Mesmo em meio a um cenário econômico desafiador, investir em imóveis se mantém como uma das opções mais seguras e lucrativas para quem busca estabilidade financeira e retorno consistente. Seja adquirindo imóveis na planta para revenda ou destinando-os à locação — tradicional ou por temporada —, o mercado imobiliário oferece oportunidades atrativas, especialmente em cidades com potencial turístico e crescimento urbano, como Pelotas/RS.
Imóveis: um ativo resiliente e valorizado
Historicamente, os imóveis demonstram resiliência frente às oscilações econômicas. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), ao longo da última década, os imóveis superaram os retornos de aplicações em renda fixa, mesmo durante períodos de crise . Além disso, o Índice FipeZAP registrou, em julho de 2024, a maior alta mensal desde 2014, indicando um aquecimento no mercado imobiliário nacional.
Oportunidades com imóveis na planta
Adquirir imóveis na planta oferece vantagens significativas: preços mais acessíveis durante a construção e potencial de valorização entre 15% a 40% até a entrega das chaves . Empreendimentos como o On Anita e o Direct, lançados recentemente em Pelotas, exemplificam essa tendência, oferecendo unidades modernas e bem localizadas, ideais tanto para revenda quanto para locação.
Locação por temporada: alta rentabilidade com Airbnb
A locação de imóveis por temporada, especialmente através de plataformas como o Airbnb, tem se mostrado altamente lucrativa. Estudos indicam que imóveis bem localizados e gerenciados profissionalmente podem alcançar rentabilidades de até 1,4% ao mês, superando significativamente os alugueis tradicionais . Além disso, a demanda por esse tipo de hospedagem continua em crescimento, impulsionada pelo aumento do turismo e pela busca por alternativas mais personalizadas de acomodação.
Taxa Selic em alta: o que isso representa?
A Selic, atualmente em 14,75% ao ano (dados de maio de 2025), influencia diretamente o custo do crédito e o apelo de investimentos em renda fixa. Porém, mesmo com a alta da taxa básica de juros, o setor imobiliário mantém sua atratividade, por três motivos principais:
- Proteção contra inflação: imóveis são ativos reais, que acompanham a valorização dos preços ao longo do tempo.
- Estabilidade patrimonial: diferentemente de ativos financeiros que oscilam diariamente, o imóvel oferece segurança e previsibilidade.
- Rentabilidade com aluguel: mesmo com juros altos, imóveis bem localizados continuam garantindo retorno consistente com locação, especialmente por temporada.
Programas habitacionais e incentivos governamentais
O programa Minha Casa, Minha Vida (anteriormente Casa Verde e Amarela) continua sendo uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à moradia e movimentar o mercado imobiliário. Com metas ambiciosas de financiamento e regularização fundiária, o programa contribui para a valorização de áreas urbanas e oferece oportunidades tanto para investidores quanto para compradores de primeira viagem.
Em 2025, o programa passou por importantes atualizações, incluindo o reajuste das faixas de renda e a criação de uma nova categoria para atender famílias de classe média. A divisão atual ficou assim:
- Faixa 1: famílias com renda de até R$ 2.850 mensais (antes era R$ 2.640);
- Faixa 2: até R$ 4.700 mensais (antes era R$ 4.400);
- Faixa 3: até R$ 8.600 mensais (antes era R$ 8.000);
- Faixa 4 (nova): de R$ 8.600 a R$ 12.000, destinada à classe média.
A Faixa 4 não oferece subsídios diretos, mas permite o uso do FGTS e condições facilitadas de financiamento, ampliando o acesso à casa própria para um público mais amplo, além da possibilidade de imóveis com padrão superior de acabamento, especialmente nas regiões urbanas, entrarem no programa.
Essas mudanças aqueceram o setor da construção civil e abriram novas oportunidades tanto para quem busca investir em imóveis populares quanto para quem pretende financiar ou alugar unidades com boa rentabilidade e liquidez. O programa reafirma seu papel como uma das principais políticas habitacionais do país e um motor relevante para o mercado imobiliário.
Considerações finais
Investir em imóveis em 2025 continua sendo uma estratégia sólida para quem busca segurança e rentabilidade. Durante o Cupola Summit deste ano, na palestra “Para onde vai o dinheiro? Uma análise sobre consumo e perfil do investidor imobiliário”, apresentada por Guilherme Werner, sócio da Brain Inteligência Estratégica, ficou evidente que, mesmo diante de incertezas econômicas, o mercado imobiliário segue aquecido: pelo menos 20% das compras de imóveis são realizadas com foco em investimento, e 89% dos investidores optam por imóveis residenciais.
Seja adquirindo unidades na planta com alto potencial de valorização, explorando a rentabilidade da locação por temporada ou aproveitando programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida, o setor oferece diversas oportunidades para diferentes perfis de investidores.
Para quem está em Pelotas ou região, empreendimentos como o On Anita e o Direct representam excelentes alternativas para diversificar o portfólio e garantir retornos consistentes no médio e longo prazo.
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