Você já parou para pensar se o que você compra vale realmente o preço que tem? Será que às vezes não pagamos mais pelo renome da marca do que pela qualidade do item adquirido? A ideia de pós-luxo surgiu para satisfazer justamente as pessoas ávidas por produtos ou serviços diferenciados, mas que sabem reconhecer o real valor das coisas.
A tendência é impulsionada principalmente pela ascensão dos millennials (nascidos entre 1980 e 1995), que têm um perfil de consumo mais criterioso e maior consciência sobre seus gastos. Outra característica marcante desse público é a preferência por experiências em detrimento das grifes.
Em muitos casos, não são as grandes empresas que exploram esses novos hábitos de consumo, mas sim pequenos empreendedores, que desenvolvem produtos exclusivos de alto valor agregado.
Os consumidores dessa economia de nicho pagam caro, mas sabem qual é o motivo do preço: a obsessão pela qualidade. Os itens do pós-luxo muitas vezes são artesanais, e raramente são extravagantes. Não chegam a ser minimalistas, mas certamente lembram o mantra “menos é mais”.
Os filtros do pós-luxo
A empresária e consultora Fernanda Ralston Semler, idealizadora do conceito no Brasil, explicou qual é a ideia por trás do pós luxo em entrevista ao programa Mundo S/A da GloboNews.
“Existem produtos e serviços que são raros, se passados por um filtro com olhar mais inteligente sobre o que é o luxo contemporâneo, que podem se caracterizar como pós-luxo”, revelou. Os tais filtros são:
Qualidade da matéria-prima
Muitas vezes, o diferencial do produto está no material com o qual ele é feito. A comida de um restaurante, por exemplo, só pode ser enquadrada como pós-luxo se os melhores ingredientes forem usados.
Originalidade
Além de o produto ser inovador, ele dificilmente será copiado, pois deve ter uma característica marcante, que será como a assinatura de seu autor. Essa ideia se manifesta na concepção freestyle e exclusiva, nos produtos manufaturados, no design autoral e na utilização de ingredientes mais frescos do dia (no caso da gastronomia), por exemplo.
Valoriza-se a cultura representada e o conhecimento que há por trás daquele trabalho, todos os anos de estudo e prática que antecederam o resultado final.
Atemporalidade
Os produtos do pós-luxo não se enquadram em modismos, tendências momentâneas que logo sairão de cena. Suas características continuarão sendo admiradas no dia de amanhã.
Propósito maior
O propósito é a marca de um produto consciente, que respeita o entorno no qual está inserido. Muitas vezes, está relacionado com conceitos como sustentabilidade e colaboração.
Essa preocupação engloba os métodos de produção – produtos orgânicos, itens da estação e, principalmente, responsabilidade com toda a cadeia produtiva, com remuneração justa a todos os envolvidos, desde o produtor.
Markup coerente
O preço do produto não pode ser estratosfericamente maior que o custo de produção. Isso não significa que os produtos do pós-luxo sejam baratos, pois há muito estudo e trabalho por trás, além da já citada qualidade da matéria-prima.
Plaza Mayor: pós-luxo no Parque Una
No mercado imobiliário, também há iniciativas que podemos classificar como pós-luxo. Uma das características importantes de uma construção desse tipo é o cuidado com a sua inserção na cidade, seguindo os princípios da permeabilidade urbana e com muitas áreas para a circulação de pessoas.
Pelotas receberá um novo empreendimento que segue os conceitos do pós-luxo. Trata-se do Plaza Mayor, desenvolvido pela Plano/Idealiza, cujo projeto não se baseia na forma, mas sim no conteúdo. Será o residencial com o menor número de apartamentos do Parque Una: dois por andar.
Os futuros moradores terão apartamentos com dois a três dormitórios, orientação solar dupla ou tripla e acesso a piscina com borda infinita. Quer saber mais? Então mande uma mensagem pelo Whatsapp (53) 98117-1800, pela página Fale Conosco ou então cadastre seus dados e aguarde nosso contato.