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Conheça os EPIs da Gestão de Pessoas na Casarão Imóveis

Arrisco dizer que os Equipamentos de Proteção Individual, EPIs, nunca tiveram uso tão universal quanto neste contexto de pandemia. Chaves, carteira e celular subitamente passaram a ser acompanhados de luvas, protetores faciais, máscaras e frascos de álcool gel.

Itens absolutamente necessários para conviver com os desafios impostos pela Covid-19, mas não os únicos. 
Na Casarão, estivemos atentos ao que internamente tratamos como as 3 saúdes: saúde física (à qual se dedicam os EPIS já citados), saúde mental e psicológica e saúde/sustentabilidade da empresa. Todas interdependentes e vitais.

Para preservar essas “saúdes”, nossa primeira descoberta foi a importância de simplificar. Aceitamos o convite para olhar pro que é essencial, não permitimos que o cenário incerto nos paralizasse e repetimos constantemente a pergunta: 

Como podemos fazer isso de forma mais simples, rápida e genuína? 

Foi assim que voltamos nosso olhar a alguns “equipamentos” e acrescentamos reforços importantes em nosso kit de EPIs.


Os EPIs da Casarão: Escuta, Comunicação Transparente e Afeto

Escuta:

Na Casarão somos calorosos, gostamos dos espaços de fala em que podemos contribuir e também pedir ajuda. A necessidade de colocarmos toda equipe em trabalho remoto nos tomou a facilidade da presença física entre colegas e também entre colaborador e gestão de pessoas. 

Poderíamos atender à tendência natural de tirarmos conclusões baseados em nossos pontos de vista. Contudo, sabíamos dos perigos de não fazer perguntas e agirmos de acordo com as nossas suposições. 

Cada colaborador estava vivenciando uma situação muito individual. O trabalho remoto poderia ser confortável, desafiador, solitário, estimulante ou até mesmo penoso, e para desenvolvermos o trabalho de gestão de pessoas era fundamental compreender a pluralidade dos desafios que nossa equipe estava enfrentando. 

Inicialmente estabelecemos uma rotina de conversas por vídeo com as lideranças, conversas nas quais negociamos juntos e encontramos alternativas relacionadas à necessidade de férias, por exemplo, em alguns setores – medida necessária para preservarmos a saúde/sustentabilidade da empresa, como mencionado anteriormente. 

Esse modelo de conversas com as lideranças se mostrou satisfatório mas com o avançar da quarentena precisávamos alcançar de forma direta um maior número de pessoas para obter uma imagem mais realista dos desafios da nossa equipe. 

Criamos então o “Termômetro da quarentena”, um questionário enviado regularmente a todos os colaboradores da Casarão com a intenção de ampliar a nossa escuta a partir do “fazer perguntas”. Inspirado na Comunicação não violenta, o formulário convidava o colaborador a expressar qual sentimento predominava no início do seu dia de trabalho e qual o acompanhava ao final desse dia. 

Ofertamos também um campo de “Pergunte à direção” cujas perguntas foram respondidas em vídeos feitos pessoalmente pelo Presidente e pelo CEO da Casarão.

A partir dos espaços de escuta criados, acolhemos angústias, incentivamos a autenticidade e a espontaneidade e obtivemos insumos para planejar ações diretas nas “dores” da nossa equipe e que contribuíram para gerar mais confiança e segurança.

Comunicação transparente:

Entendemos que o que não é comunicado nas organizações dá oportunidade para ser fantasiado. O potencial criativo de nossas mentes é aguçado em situações de incerteza como uma pandemia com impacto econômico tão negativo. Sabendo disso, nosso cuidado foi manter a equipe da Casarão sempre atualizada sobre as decisões da gestão e transmitir informações da forma mais transparente possível. 

Fizemos isso de maneira simples, rápida e genuína, os requisitos da nossa pergunta norteadora já trazida. 

Convidamos fundador, presidente e CEO a fazerem áudios e vídeos, com seus próprios celulares, numa linguagem próxima e realista. 

João Pedro Neves – CEO e Luis Otávio Neves – Presidente

Não tínhamos as respostas para muitas das dúvidas: “Quando isso vai passar?” “Quando poderemos voltar para a imobiliária?” mas estava ao nosso alcance expor essa vulnerabilidade e garantir que manteríamos o compromisso de zelar pelas 3 saúdes

Com essa estratégia simples, sem nenhum custo, experimentamos o poder da comunicação transparente como recurso para reduzir o estresse em ambientes de incerteza. Recebemos feedbacks positivos e os efeitos foram medidos nos Termômetros da Quarentena seguintes.

Afeto:

Os “EPIs” escuta e comunicação transparente nos deram subsídios para compreender as fases de adaptação da equipe à realidade trazida pelo Coronavírus. Identificamos e atendemos necessidades de suporte instrumental (material, equipamento, ferramentas) e suporte emocional. Mas ouso dizer que nenhuma dessas ações teria sido bem sucedida sem este “Equipamento de Proteção” tão especial: o afeto. Ele esteve presente em cada etapa. 

Foi com afeto que no primeiro mês de quarentena evitamos dar desafios à equipe e nos concentramos em oferecer o máximo de apoio e acolhimento – o ambiente externo por si só já estava suficientemente desafiador – precisávamos investir em otimismo e na percepção de auto-eficácia, na crença de cada colega de ser capaz de superar a adversidade.

Também foi com atenção afetuosa que detectamos a necessidade de Reconhecimento. Sentimos na equipe um “pedido” por notícias boas. Aqui cabe dizer que na Casarão acreditamos que reconhecer e celebrar os acertos não significa negar as dificuldades, mas colocá-los em um cenário mais amplo e equilibrado. Um contexto em que se pode ver que, por mais desafiador que seja o cenário, se olharmos com generosidade haverá sempre mais coisas certas que erradas. 

Foi a partir dessa demanda que adaptamos o nosso Correio de gentilezas, um projeto já consolidado no qual temos envelopes nos setores onde os colegas podem deixar bilhetes apreciativos uns aos outros. 

Criamos uma figurinha para WhatsApp com o logo do projeto e estimulamos que passassem a trocar áudios apreciativos assim como antes faziam com os bilhetes. Uma ação simples e novamente sem custo, capaz de desencadear emoções positivas e oferecer ao cérebro, de quem envia e de quem recebe, doses de dopamina e serotonina, nosso almejado “bem-estar”.

Por fim, no dia em que fomos autorizados a retomar as atividades presenciais parcialmente, lá estava ele, o “afeto” entre os nossos EPIs. Entregamos o kit básico com luvas, máscaras, protetor facial, mas não só. Havia também uma carta assinada pessoalmente pela direção e uma plantinha, um toque de vida.

A jornada tem sido desafiadora. Aprendemos que quando não se tem controle ou garantias sobre uma situação, cresce a necessidade de se estar presente e foi o que a Casarão buscou fazer.

A Pandemia vai passar, o álcool gel provavelmente voltará ao seu lugar nas prateleiras, mas alguns “EPIs” que experimentamos serão cada vez mais desenvolvidos e presentes na Casarão. 

E você, também personalizou e incrementou seu kit de EPIs para atravessar a Pandemia? Compartilha com a gente!

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